sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Pavimentação Solidária na Serra da Cantareira

Serra da Cantareira , Mairiporã SP

Um projeto comunitário denominado "Pavimentação Solidária" vem resolvendo um problema histórico na Serra da Cantareira: pavimentar as ruas "in natura", que apresentam (muita) poeira em tempo seco e lama em tempo de chuva.



Trata-se de uma iniciativa dos moradores, em parceria com a prefeitura, que está mudando esta triste realidade. Até agora  já foram pavimentadas incríveis 20.000 m2 de ruas na Serra da Cantareira e seus idealizadores têm razão para acreditar em  um sucesso muito maior nos próximos anos. O criador da ideia é um morador do Parque Petrópolis que inicialmente resolveu, com um grupo de vizinhos, tomar o problema em suas próprias mãos e pavimentou 6.000 m2 de ruas do Parque Friburgo (Alameda Jaboticabeiras), utilizando a técnica de granito intertravado. Posteriormente o projeto pavimentou 12.600 m2 da alameda Jequitibás, desta feita utilizando uma tecnica inovadora de fabricação de bloquetes sextavados de concreto no local. Um enorme sucesso.



Com a chegada da nova administração municipal (Prefeito Antônio Aiacyda) o projeto obteve apoio que precisava e iniciou a pavimentação da estrada Caraguatá, utilizando a mão de obra voluntária dos moradores do local e material (e maquinário) cedidos pela Prefeitura.  O projeto vem crescendo desde então, com a entrada da AMPP (associação dos moradores do Parque Petrópolis), estando atualmente em fase final de negociação a pavimentação da Alameda Belgica.

 O projeto funciona assim: A Prefeitura cede maquinas e material para fabricação e assentamento dos bloquetes. Os moradores da rua, por sua vez, custeiam a mão de obra orçada em R$ 20/m2. Este valor será pago diretamente aos funcionários que serão contratados (preferencialmente) entre os participantes voluntários do projeto da Estrada Caraguatá. Assim ocorrerá a pavimentação da rua com um orçamento extremamente baixo, tanto para os moradores da Al Belgica quanto para a Prefeitura Municipal. De quebra ainda serão gerados empregos para os moradores do Caraguatá, o que em tempos de crise é uma tremenda ajuda, convenhamos.


O projeto está sendo coordenado por seu criador, Luís Eduardo Zöllner com o apoio da AMPP, Prefeitura Municipal e dos moradores envolvidos. Maiores informações na AMPP ou diretamente com o próprio Luís Eduardo pelo wapp +5511992120793 (facebook do projeto utiliza seu nome)

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Pavimentação em Mutirão promete resolver o problema em cidade do interior de São Paulo

Serra da Cantareira  (Mairiporã- SP) 


Uma iniciativa patrocinada por um fundo de investimentos e apoiada por moradores da Serra da Cantareira pode ser a alternativa para pavimentação  de áreas relegadas a um segundo plano pelo poder público, seja por seu afastamento geográfico, por baixo IPTU arrecadado ou por sua baixa densidade populacional: O processo de Mutirão.


Tudo iniciou-se dois anos atrás, quando o gestor do fundo de investimentos imobiliários Excalibur Investimentos, Luís Eduardo Carpentieri Zöllner, deparou-se com um problema ao adquirir um condomínio na região: as vias do empreendimento (e mesmo as de acesso) não eram pavimentadas, o que reduzia drasticamente o VGV (valor geral de vendas) de todo o projeto. 

A solução foi criar sua própria tecnologia para fabricar os bloquetes e pavimentar as ruas de seu interesse utilizando 100% de recursos próprios, pois a Prefeitura local não tinha nenhum plano de pavimentação em vista. 

Essa necessidade levou ao desenvolvimento de um processo bastante simples e eficiente no fabrico de bloquetes sextavados de concreto. O resultado foi uma técnica que além de entregar um pavimento de alta qualidade possui uma característica essencial, a facilidade de implantação. 

Embora tenha tido sucesso com a implantação da nova técnica, persistia um problema que o incomodava: inúmeras ruas da Serra da Cantareira (sua paixão) utilizavam o asfalto em ruas "nobres" (impermeabilizando o solo) e simplesmente não se pavimentava as ruas de bairros mais afastados, gerando enormes problemas em épocas de chuva, como inacessibilidade de crianças em escolas municipais e estaduais. Surgiu, portanto,  a semente do que ele passou a chamar de "Projeto Pavimentação Solidária".



As premissas do projeto eram desafiadoras: 

  • A fábrica deveria ser extremamente barata, usar ferramentas e maquinários simples.
  • A fábrica deveria situar-se o mais próximo possível do local de uso, reduzindo o "handling" e o inventário da obra.
  • O produto deveria usar matéria-prima barata e abundante.
  • O processo deveria ser intuitivo, de forma  a ser facilmente compreendido e replicável.
  • O resultado (pavimentação) deveria ter qualidade excepcional (alta resistência, excelente rolagem, alta capacidade de drenagem) e ao mesmo tempo ter um custo excepcionalmente baixo para o município, no máximo 10% do tradicionalmente licitado. 
  • Finalmente, o projeto deveria atender bairros densamente povoados e em regiões mais carentes, com disponibilidade de participação ativa da população em projeto de mutirão.

Adicionalmente a fábrica deveria habilitar pessoas, oferecendo uma alternativa econômica que aliviasse o alto índice de desemprego vivido atualmente no Brasil.

Nasceu ali um projeto revolucionário para pavimentação de locais antes considerados "não prioritários" pelo poder público.  



A ideia central foi inspirada nos mutirões realizados na cidade de São Paulo na administração do grande Prefeito Mário Covas para construções populares nos anos 1.990 a 1.992.


Baseando-se nesta ideia, a Excalibur aceitou patrocinar o projeto, custeando a instalação da fábrica e coordenando grupos de moradores para executarem, por si, obras de seu próprio interesse em processo de mutirão, com o apoio da Prefeitura. 

Resumidamente, os próprios moradores realizarão (voluntariamente) o trabalho de fabricação e assentamento dos bloquetes sextavados e a Prefeitura se encarregará de fornecer os materiais necessários. 

Uma proposta de excepcional valor para ambas as partes, sem dúvida alguma.

 Av Pinheiros (antes) foto google earth 2011


mesmo trecho em foto nov 2016

Como o próprio Luís Eduardo explica, "Queremos um conceito novo, não somente  no emprego da técnica de fabricação com a fábrica volante, (extremamente simples e facilmente replicável), mas também integrando a mão de obra da população em regime de mutirão (ponto fraco de toda a administração pública) e o apoio da Prefeitura com o que ela pode oferecer de melhor: a entrega do material. Qualquer Prefeitura no Brasil tem grandes dificuldades com a gestão do seu pessoal. A mão de obra geralmente é fraca e desinteressada. Porém o Prefeito pode fazer muito mais se entregar o material básico e deixar o resto por conta dos moradores. É disso que estamos falando aqui. Não queremos um herói que possa resolver todos os problemas, pois sabemos que isso não existe na vida real, mas um Prefeito que seja parceiro na solução. O segredo é a gestão do processo ficar por conta da população com o acompanhamento de perto do gestor público. De quebra a fábrica pode ser utilizada para gerar renda para a população local, uma enorme ajuda nos tempos bicudos atuais. Enfim, queremos que esta iniciativa saia das fronteiras da Serra da Cantareira e até mesmo do município"

O projeto teve sua primeira fase iniciada em janeiro de 2017. A localidade escolhida para o processo piloto foi o bairro de Caraguatá. 

Av Jequitibas (antes) foto google earth 2011


Av Jequitibas em nov 2016




 
Av Jequitibas antes e depois

contatos e informações 
Luís Eduardo Carpentieri Zöllner
email zollnerluis@gmail.com 
ou pelo wapp +1155992120793

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Pavimento Ecológico de Alta Resistência e Permeabilidade

SERRA DA CANTAREIRA - SP

O fundo  Excalibur Investimentos, focado em investimentos imobiliários em condomínios ecológicos e projetos que utilizem Técnicas Ecologicamente Responsáveis, financiou um intessante projeto de um grupo de 39 moradores do Parque Friburgo, em Mairiporã-SP.

O local, um condomínio inserido na reserva da Serra da Cantareira, possuía restrições quanto ao piso asfáltico devido à impermeabilização do solo, efeito não recomendado pelo órgão de meio ambiente nem  desejado pelos moradores. 

Por outro lado, os tradicionais pisos intertravados de concreto, embora de  instalação mais simples, não apresentavam a resistência ao trafego e durabilidade pretendida.


Visão geral após compactação

A solução contou com o apoio técnico de uma grande pedreira que desenvolveu e fabricou materiais especialmente para essa finalidade. 

Utilizando um blend de 2/3 de pó de pedra e 1/3 de pedrisco, a colchão de assentamento de 30cm formou uma base que se adapta perfeitamente para receber as pedras de granito de formato oblongo (em media 30 cms de comprimento por 10 de largura) e formar um piso de efeito diferenciado, além de esteticamente agradável.. 

Esse piso é conhecido como EcoPiso ou Piso Ecológico de Alta Resistência e Permeabilidade. 

O resultado é um pavimento com as seguintes características:

  • Alta permeabilidade, devido ao "colchão" de 30cms de pó de pedra que fica sob o piso de granito e o piso original em terra batida. Dessa forma atenuam-se os problemas de drenagem.
  • Alta resistência ao trafego, bastante superior ao Piso Intertravado em concreto , propiciando manutenção zero durante muitos anos de uso.  
  • Efeito de intertravamento superior comparado ao Piso Intertravado em concretoNestes, as peças se encaixam superficialmente e podem ser arrancadas com facilidade, o que não ocorre no Eco-Piso, pois as grandes pedras de granito são assentadas na posição vertical (portanto "cravados" 30cm na base de pó de pedra) e com interferência mecânica entre si.
  • Mesmo com estas características técnicas superiores, o EcoPiso ainda apresenta um custo equivalente em relação ao Intertravado tradicional de concreto.

Em suma, um piso ecologicamente correto, com  alta resistência, durabilidade, permeabilidade, excelente efeito de rolagem e charmoso acabamento rústico, tendo seu uso liberado plenamente em apenas 30 dias do início das obras, um prazo realmente surpreendente.

Para maiores informações, contate o site www.excaliburinvestimentos.com